sexta-feira, 6 de julho de 2012

O que é Epilepsia

É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Se ficarem restritos, a crise será chamada parcial; se envolverem os dois hemisférios cerebrais as crises são denominadas generalizadas. Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas mais ou menos evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância se a crise for menos aparente. 

A crise epiléptica é uma descarga neuronal, capaz de produzir um quadro que pode ser percebido pelo paciente ou por um observador. As manifestações clínicas variam de paciente para paciente. Nem sempre as crises epilépticas se manifestam com convulsões e nem sempre convulsões são sinônimo de epilepsia. Um exemplo de epilepsia sem convulsão são as crises de ausência e um exemplo de convulsão que não é epilepsia são as convulsões causadas por febre alta. 

Muitos são os termos populares usados para descrever as crises epilépticas, entre elas ataques, acessos e desmaios. Crises isoladas não caracterizam epilepsia. Para ser epilepsia, as crises têm que ser recorrentes, isto é, precisam se repetir. A epilepsia é uma condição médica bastante comum, que afeta 1 a 2 % da população. 

 EXISTEM MUITOS TIPOS DE EPILEPSIA 

 As crises podem durar de alguns segundos a alguns minutos e podem apresentar vários sintomas, desde convulsões e perda de consciência até os que nem sempre são reconhecidos pela própria pessoa ou por profissionais de saúde: olhar parado, movimentos de mastigação ou movimentos de “jerk” dos braços ou das pernas. 

As epilepsias são classificadas pelas manifestações clínicas e eletroencefalográficas e podem ser parciais ou generalizadas. Nas parciais (focais) apenas uma área restrita do cérebro é acometida. As crises parciais são divididas em parciais simples e parciais complexas. Nas crises generalizadas, os dois hemisférios cerebrais são envolvidos desde o início da crise. Existe ainda um grupo de crises que são consideradas “não classificáveis”, pois apresentam características distintas daquelas classificadas como parciais ou generalizadas.

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