sexta-feira, 6 de novembro de 2015

ENCONTRO NACIONAL DA EPIBRASIL 2016

Como fazemos há 11 os anos, em 2016 não será diferente: realizaremos o Encontro Nacional da EPIBRASIL. Desta vez será em Campinas-SP, nos dias 4 e 5 de março, com o apoio da ASPE- Assistência à Saúde de Pacientes com Epilepsia e do MAPEC – Movimento de Apoio a Pessoas com Epilepsia de Campinas. 

O Encontro é aberto a todos os interessados e a participação é gratuita. A programação, que será centrada em dois pontos – epilepsia e trabalho e epilepsia e sexualidade,  está em fase de elaboração e breve será publicada.

Contamos com sua presença. Para mais informações entre em contato:

Isilda: isilda.mira@gmail.com
Carol: carol-mbr1@hotmail.com

EPIBRASIL- Contatos com associações e movimentos de apoio

A EPIBRASIL, Federação brasileira de Epilepsia, é uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público, de natureza filantrópica, sem fins lucrativos e sem vínculos político-partidários, fundada em 25 de março de 2004, composta por um grupo de Organizações Não Governamentais que trabalham pela Epilepsia.

Se você faz parte de uma associação ou movimento de apoio a pessoas com epilepsia, ou se simplesmente deseja conhecer nosso movimento, entre em contato com uma de nossas associações. Teremos o maior prazer em receber você, para conhecer nosso trabalho e juntar-se a nós em nossas lutas em favor das pessoas com epilepsia.




quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Descontinuação do fornecimento do Hidantal

Em 23 de outubro de 2015 o Laboratório Sanofi-Aventis distribuiu comunicado aos médicos especialistas em epilepsia, informando que o fornecimento do medicamento Hidantal (fenitoína) será temporariamente suspenso.

Em novembro do ano passado este mesmo laboratório suspendeu o fornecimento de Frisium e de Urbanil (clobazan) e sabemos o quanto isto complicou a vida das pessoas que utilizam estes medicamentos. Agora, o mesmo laboratório faz a mesma coisa com outro medicamento.

Embora as situações sejam diferentes, pois no caso anterior não havia similar no mercado, mesmo havendo, como é o caso da fenitoína, a mudança para um similar pode acarretar sérios problemas aos pacientes.


Leia o comunicado da Sanofi e a carta que enviamos a eles.

Comunicado para médicos sobre descontinuação temporária de Hidantal 100 mg comprimidos

São Paulo, 23 de outubro de 2015.
Comunicado para médicos sobre descontinuação temporária de Hidantal 100 mg comprimidos

Prezado(a) Dr.(a),

A Sanofi informa que protocolou em outubro de 2015 a Notificação de Descontinuação Temporária do produto HIDANTAL 100 mg comprimidos (fenitoína), um medicamento anticonvulsivante usado no tratamento de crises convulsivas e da epilepsia.

Informamos que a produção do medicamento está suspensa devido ao desabastecimento da matéria‐prima fenitoína pelo produtor atualmente credenciado pela agência reguladora. A Sanofi se mantém comprometida com os pacientes e as sociedades médicas e reforça que está em contato constante com a Anvisa em busca de uma alternativa para restabelecer o fornecimento da matéria‐prima.

A Sanofi orienta o paciente ou responsável a procurar o médico prescritor para buscar alternativas terapêuticas disponíveis no mercado. 

Aos médicos, a Sanofi está disponibilizando estudos que podem auxiliar na definição de alternativas terapêuticas ao tratamento com fenitoína. Para ter acesso a essas informações, orientamos os médicos a entrar em contato com o SAC da Sanofi 0800 703 00 14 (disponível de 2ª à 6ª feira, das 9h às 17h) ou acessar nosso portal voltado aos profissionais de saúde www.medicalservices.com.br.

Atenciosamente,
Dra. Luciana Giangrande
Diretora Médica
Sanofi Aventis Farmacêutica Ltda.

Carta ao Laboratório Sanofi-Aventis

Vespasiano-MG, 30 de outubro de 2015.
Ilma Sra.
Dra. Luciana Giangrande
Diretora Médica da Sanofi Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Major Sylvio de Magalhães Padilha, 5200 - Condomínio América Business Park - Edifício Dallas – Morumbi
São Paulo – SP – CEP 05693-000

Prezada Dra. Luciana
Agradecemos a prudência da SANOFI em, desta vez, comunicar aos médicos e à ANVISA a descontinuação temporária de fornecimento de Hidantal, o que não aconteceu por ocasião da suspensão temporária do fornecimento do clobazan, que aliás, não teve ainda o fornecimento totalmente restabelecido.

Ainda que “Aos médicos, a Sanofi está disponibilizando estudos que podem auxiliar na definição de alternativas terapêuticas ao tratamento com fenitoína”, não é tão simples substituir, quando o assunto é epilepsia. Embora existam vários genéricos no mercado, deve ser de seu conhecimento que  as drogas antiepilépticas tradicionais, pelas suas características, dificultam a sua substituição, devido ao índice terapêutico estreito, pouca solu­bilidade em água e cinética não linear, o que pode resultar em níveis séricos inadequados e consequentemente riscos de intoxicações, com crises repetidas e estado de mal epiléptico.

Lembramos que a interrupção da produção de clobazan pela SANOFI-AVENTIS causou e ainda está causando enormes problemas aos pacientes. Lembramos ainda que os pacientes atendidos pelo SUS não tem facilidade de acesso ao médico neurologista para solicitar a substituição. Os retornos ao médico são marcados de 6 em 6 meses ou de 12 em 12 meses. Não é a mesma coisa que um paciente particular, que liga para seu médico e agenda a consulta para o dia seguinte.

Finalmente, lembramos que as empresas grandes e modernas, como é o caso da SANOFI, tem compromisso social.

Assim, na qualidade de representante das Associações de Pessoas com Epilepsia do Brasil, desejamos sinceramente que o fornecimento seja restabelecido com a maior brevidade possível e nos colocamos á disposição para contribuir em tudo que estiver ao nosso alcance na solução deste problema.



Maria Carolina Doretto, PhD
Presidente da EPIBRASIL – Federação Brasileira de Epilepsia
Contatos: 31- 3622-8140 / 99718-4508


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

I Fórum Nacional de Epilepsia supera todas as expectativas

Com um público de cerca de 300 pessoas, formado por pessoas com epilepsia, familiares, parlamentares, e 35 representantes de associações de pacientes e de serviços especializados para atender epilepsia, realizamos no dia 29 de setembro de 2015, no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, o I Fórum Nacional de Epilepsia “Epilepsia Fora das Sombras”. 

O objetivo do evento foi sensibilizar parlamentares e representantes do poder público para um novo olhar para os milhões de brasileiros com epilepsia, visando alcançar as metas e os objetivos definidos na Estratégia e Plano de Ação de Epilepsia para as Américas e Caribe da OPAS/OMS, e o prosseguimento da Campanha Global “Epilepsia Fora das Sombras”, liderada pela Organização Mundial de Saúde.

O evento foi promovido pela Federação Brasileira de Epilepsia – EPIBRASIL, Associação Brasileira de Epilepsia – ABE, Movimento Vamos Mudar Brasília, Câmara Legislativa do Distrito Federal - CLDF e Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara Federal - CSSF e apoiado pelas seguintes entidades: Assistência à Saúde de Pacientes com Epilepsia – ASPE, Liga Brasileira de Epilepsia – LBE, Academia Brasileira de Neurologia – ABN, Grupo Mães da Epilepsia do Facebook, Purple Day Brasil e APEDF – Associação de Pessoas com Epilepsia do DF.

Representando a CSSF, o Deputado Federal Darcísio Perondi procedeu à solenidade de abertura. À mesa, além do Deputado Perondi, que é médico pediatra, estiveram presentes Dra. Laura Guilhoto, presidente da ABE, Dra. Adélia Henriques-Souza, presidente da LBE e Dra. Maria Carolina Doretto, presidente da EPIBRASIL. As intervenções dos membros da mesa foram todas no sentido de apontar as dificuldades vividas pelas pessoas com epilepsia e a necessidade de melhorar a atenção à saúde e outros aspectos da vida dos pacientes. A Presidente da EPIBRASIL fez a leitura da proposta da Carta de Brasília e salientou que o documento estava sendo submetido à plenária, para acréscimos ou correções.

Ao final da leitura da “Carta”, os representantes, convidados pelo cerimonial, se posicionaram à frente do auditório para o registro fotográfico desta data histórica.

Em seguida foi instalada a segunda mesa de trabalho, esta coordenada pelo Deputado Federal Adelmo Carneiro Leão, que também é médico e desde muito tempo, é parceiro da causa da epilepsia no estado de Minas Gerais. Representando o Ministério da Saúde, a Sra. Vania Kelly da Silva, Coordenadora Geral de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde apresentou o CAB – Caderno de Atenção Básica para Epilepsia, Cefaléia e Tontura e o Manual para Médico Não Especialista: Avaliação e Manejo da Epilepsia na Atenção Básica e na Urgência e Emergência, ou como foi informado pela palestrante “Manual de bolso para médicos não especialistas. 

Este Manual é uma adaptação do MH-Gap Intervention Guideline da Organização Mundial da Saúde. Vânia Kelly destacou que dentro de 20 dias o Manual será disponibilizado em PDF na internet pelo Ministério da Saúde. Entretanto, a representante do Ministério da Saúde não informou aos presentes que, estes dois documentos fazem parte de um projeto maior, que é a criação de estrutura que permita o atendimento das crises convulsivas na atenção primária e que, para sua implantação, há que capacitar médicos e demais profissionais da atenção primária, com suporte de neurologistas especialistas em epilepsia, on-line, para apoiar os médicos não especialistas e que, de acordo com o que foi encaminhado no Grupo de Trabalho de Epilepsia do Ministério da Saúde, exemplares do CAB serão distribuídos em todas as UBSs – Unidades Básicas de Saúde do Brasil e o Manual será distribuído  pelo Conselho Federal de Medicina aos médicos brasileiros.

Na questão do acesso ao emprego, Dra. Lailah Vilela, Auditora Fiscal do Ministério do Trabalho - MG apresentou a legislação vigente, salientando que embora a epilepsia não seja considerada uma deficiência, as dificuldades encontradas pelas pessoas com epilepsia são semelhantes àquelas encontradas pelas pessoas com deficiência. No seu ponto de vista, a Lei 1314615 (Lei Brasileira de Inclusão),  pode ser adaptada para  pessoas com epilepsia, pois prevê punição a quem discriminar pessoas com deficiência no ato da contratação.

Salientou ainda a importante mudança de paradigma para deficiência, contrapondo o modelo médico versus o modelo biopsicossocial  (CIF – Classificação Internacional de Funcionalidade) e comentou que  faz parte da equipe que elabora o Instrumento Brasileiro de Funcionalidade– IFBr e que embora incompleta, já existe uma versão em uso – o IFBrA, para aposentadoria especial para pessoas com deficiência. Finalizou sugerindo a possibilidade de discutirmos uma forma de incluir as pessoas com epilepsia de maneira semelhante ao que está sendo feito para pessoas com deficiência.

Dr. Marco Antônio Gomes Pérez, Diretor de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência Social, defendeu, de forma muito apropriada, que as ações devem ser no sentido de melhorar o acesso aos tratamentos, controlar as crises e ingressar no mercado de trabalho, sendo a aposentadoria ou os benefícios, os recursos menos desejáveis, admitindo porém, que em alguns casos, eles se fazem necessários.

Na última mesa de trabalho, “Carta de Brasília e Realidade nos estados”, o coordenador Rodrigo Delmasso,  informou que está no movimento da epilepsia como Deputado Distrital e como pai de uma criança com epilepsia. Em seus nove meses de mandato já apresentou na Câmara Legislativa do DF o Projeto-de-Lei 41/2015 que trata da inclusão do canabidiol na lista de medicamentos fornecidos gratuitamente pelo SUS, outro projeto-de-lei que destina 5% da verba publicitária do Fundo de Saúde do DF para campanhas de combate à discriminação de pessoas com epilepsia, projeto este que já tem o parecer favorável do relator, na Comissão de Educação e Saúde. 

Ademais, apresentou emenda parlamentar para compra e manutenção de dois aparelhos de vídeo-EEG., que deverão ser comprados até dezembro de 2015. Convidado a fazer uso da palavra, Dr. Wagner Teixeira, declarou-se emocionado com a realização do I FNE e apontou como uma das maiores dificuldades o retorno dos pacientes controlados para atendimento na atenção básica, e assim, abrir vagas para o atendimento dos casos de epilepsia refratária. De um lado, a formação dos médicos é insatisfatória e de outro, os pacientes não querem voltar para a atenção básica. Faz um trabalho de formação com os médicos da atenção básica e reuniões com pacientes, mas os pacientes pouco comparecem. Reivindicou a melhoria de políticas para acesso ao tratamento cirúrgico e criticou Ministério da Saúde pelo desmantelamento em 2005, de um programa de atendimento que era exemplo para o mundo. Para Dr. Wagner o Ministério da Saúde tem que mudar com urgência o programa atual de atendimento ao paciente neurológico. Reiterou a reivindicação do Deputado Delmasso de campanhas educativas.

Dr. Edmilson Fonsêca, procurador de Justiça do Ministério Público de Rondônia, apresentou as ações do MP-RO para a epilepsia. Foi aprovada recentemente pelo Colégio de procuradores do estado, a inclusão de ações para a epilepsia até 2019 no Planejamento e Gestão Estratégica do MP. NO PGA – Plano Geral de Ação do MP, a epilepsia recebe uma destinação de verba para as ações. Salientou que o MP-RO é o único do brasil com ações voltadas para a epilepsia.  Apresentou fotos da Casa de Apoio Ana Fonsêca, construída com sua iniciativa e apoio do MP-RO. A casa deverá ser inaugurada em março de 2016, quando estará em condições de receber os pacientes que chegam do interior para receber tratamento. Finalizou sua intervenção anunciado o projeto que será feito pelo MP-RO com populações indígenas. 

Os diretores da área de Epilepsia do Instituto Estadual de Neurologia Paulo Niemayer do Rio de Janeiro, Dr. Eduardo Faveret e Dra. Isabella D´Andrea ressaltaram, entre outras coisas, a importância do funcionamento da nova unidade para tratamento de epilepsias no Instituto do Cérebro, existente há 2 anos e fizeram o comparativo do antes e do depois, evidenciando a melhoria na qualidade e no número de atendimentos. Nas novas instalações, em um edifício de 12 andares, será destinado um andar  e 15 leitos para a epilepsia, situação inexistente até então. 

Em vista do despreparo dos médicos para lidar com a epilepsia, Dr. Eduardo mencionou a telemedicina como possibilidade de treinamento de médicos em regiões remotas do estado do Rio de Janeiro, tendo como parceira a Universidade Estadual do Rio de Janeiro.  Apontou ainda o desinteresse dos médicos para lidar com a epilepsia em virtude dos baixos preços pagos pelos serviços. Ao finalizar sua intervenção, Dr. Eduardo Faveret defendeu o fomento ao cultivo de canabis por cooperativas, com controle da produção feito pela FIOCRUZ e reiterou a reivindicação dos palestrantes que o antecederam, de uma campanha publicitária de epilepsia na televisão.

Foram registradas as presenças dos Deputados Federais: Conceição Sampaio (AM), membro titular da CSSF, Raquel Muniz, membro suplente da CSSF, Aelton Freitas (MG). Além destes, fizeram uso da palavra para prestar apoio à causa da epilepsia o Deputado Federal Marcelo Aro (MG) e a Deputada Federal Benedita da Silva (RJ).

O evento pode ser visto na íntegra no seguinte endereço:

Os debates finais foram esclarecedores e enriquecedores. Foram feitos adendos à Carta de Brasília - I Fórum Nacional de Epilepsia “Epilepsia Fora das Sombras”, que, após completada com as novas propostas, passou a ser o documento oficial do evento.

Carta de Brasília

Os representantes de Associações de Pessoas com Epilepsia do Brasil, as entidades representativas da classe médica e dos cientistas, pessoas com epilepsia e familiares, representantes do poder executivo, do legislativo, da previdência social e da saúde, reunidos no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, em Brasília-DF, no dia 29 de setembro de 2015, com o apoio da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados e da Câmara Legislativa do Distrito Federal, organizaram o I FÓRUM NACIONAL DE EPILEPSIA, com o objetivo de conclamar o poder público a oferecer atenção adequada às pessoas com epilepsia do Brasil, conforme segue:

• A epilepsia é uma doença neurológica crônica, que quando não adequadamente tratada, aumenta o risco de morte súbita e causa ou acentua problemas físicos, psicológicos, econômicos e sociais, acarretando um grande impacto social e econômico   para Brasil;

• Existem pelo menos três milhões de pessoas com epilepsia no Brasil, a maioria delas de causa adquirida e somam-se a este número 300 novos casos por dia;

• Estima-se que aproximadamente 50% das pessoas com epilepsia não recebem tratamento adequado;
• Epilepsia pode ocorrer em qualquer idade, especialmente em crianças e adolescentes e também em idosos;
• A mortalidade em pessoas com epilepsia é maior do que na população em geral e a morte súbita é mais frequente naqueles em que as crises não são controladas;
• Com tratamento adequado, aproximadamente 70% das pessoas com epilepsia conseguem ficar livres das crises e obter significativa melhora de qualidade de vida;
• Existe muito preconceito e estigma em relação à epilepsia, devido principalmente ao desconhecimento e à falta de informação;
• Os custos diretos e indiretos da epilepsia são altos e podem ser reduzidos com o tratamento efetivo.
• Aproximadamente 30% das epilepsias não respondem ao tratamento sendo descritas como de “difícil controle medicamentoso ou refratárias ao tratamento”, requerendo avaliação mais acurada e equipe  multidisciplinar.
• As pessoas com epilepsia refratária têm direito a cuidados específicos.

Conclamamos, portanto, os Governos Federal, Distrital, Estaduais e Municipais, as organizações públicas e privadas, os serviços de saúde e o público em geral a juntarem-se a nós nesta forte e decisiva ação, visando a alcançar as metas e os objetivos definidos na Estratégia e Plano de Ação de Epilepsia para as Américas e Caribe da OPAS/OMS, ILAE, IBE (Organização Panamericana de Saúde/Organização Mundial de Saúde, Liga Internacional Contra Epilepsia, Escritório Internacional de Epilepsia) e na Campanha “Stand for Epilepsy”, continuidade da Campanha Global “Epilepsia Fora das Sombras”, no que se refere a: 

• Criação de programas e de legislação específica para a atenção às pessoas com epilepsia e a proteção de seus direitos fundamentais;

• Estabelecimento de rede de serviço de saúde para a atenção às pessoas com epilepsia, com ênfase na capacitação de médicos da atenção primária à saúde;

• Melhorar a dispensação de medicamentos considerados básicos de primeira linha para a epilepsia e oportunizar a entrada de novos fármacos;

• Atualizar os protocolos atuais de tratamento;

• Promoção de educação e de conscientização da população, inclusive das pessoas com epilepsia e seus familiares;

• Solicitar ao Ministério da Saúde a realização de uma campanha educativa nacional de combate ao preconceito;

• Fortalecimento da capacidade para produzir, avaliar e usar as informações sobre a epilepsia;

• Formar uma Comissão Especial da Epilepsia na Câmara dos Deputados; 

• Incluir a Epilepsia como prioridade na elaboração dos planos de saúde para 2016-2019 através de propostas na 15ª Conferência Nacional de Saúde: “Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro”;

• Criar um programa de atendimento à pessoa com epilepsia nos PPA´s – Planos Plurianuais estaduais e da União para 2016-2019;

Assinam este documento:

CSSF - Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados
CLDF - Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ministério Público do estado de Rondônia
EPIBRASIL - Federação Brasileira de Epilepsia
ABE– Associação Brasileira de Epilepsia
ASPE – Atenção à Saúde de Pacientes com Epilepsia
LBE – Liga Brasileira de Epilepsia
ABN – Academia Brasileiras de Neurologia
Movimento Vamos Mudar Brasília – Brasília – DF
Purple Day - Brasil
Grupo Mães da Epilepsia – São Paulo
Grupo Mães da Epilepsia – Blumenau – SC
Grupo Mães da Epilepsia – Teresina – PI
Grupo Mães da Epilepsia – Brasília - DF
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - SP
APEDF - Associação dos Portadores de Epilepsia do Distrito Federal - DF
AMAE - Associação Mineira de Epilepsia– MG
AAPE – Associação de Portadores de Epilepsia de Ipatinga - MG
ASSCAE - Associação Sul Catarinense de Epilepsia- SC
APEERON -Associação dos Portadores de Epilepsia do Estado de Rondônia -RO
ARE - Associação Rondoniense de Epilepsia – RO
APER – Associação de Pessoas com Epilepsia de Redenção - PA
ASPEPB - Associação de Pessoas com Epilepsia do Estado da Paraíba - PB
MAPEL  -Movimento de Apoio à Pessoa com Epilepsia de Limeira – SP
MAPEJ - Movimento de Apoio à  Pessoa com Epilepsia de Joinville –SC
MAPET – Movimento de Apoio à Pessoa com Epilepsia de Toledo – PR
MOVAPE- Movimento de Apoio a Pessoas com Epilepsia de Vale do Paraíso - RO
LAE/UFMG - Liga Acadêmica de Epilepsia da Universidade Federal de Minas Gerais–MG
NATE - Núcleo Avançado de Tratamento das Epilepsias do Hospital Felício Rocho - Belo Horizonte- MG
Centro de Referência em Epilepsia Refratária da Santa Casa de Belo Horizonte - MG
Programa de Epilepsia do Instituto do Cérebro Paulo Niemeyer – Rio de Janeiro - RJ
Projeto AGERE – Grupo de Ações Educativas Relacionadas a Epilepsia - Universidade Federal de Minas Gerais – MG

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Epilepsia: Trabalho, direitos e cidadania

“Epilepsia: Trabalho, direitos e cidadania”.

A Associação Mineira de Epilepsia – AMAE , a Federação Brasileira de Epilepsia – EPIBRASIL e a Liga Acadêmica de Epilepsia da UFMG – LAE-UFMG convidam para importante evento intitulado “Epilepsia: Trabalho, direitos e cidadania”, que tem por finalidade informar sobre questões polêmicas em epilepsia, o direito ao trabalho e ao emprego e promover um debate qualificado de maneira a avançar nos temas propostos.
A participação é aberta ao público em geral e é gratuita. Serão fornecidos certificados aos participantes.

As inscrições podem ser feitas clicando aqui ou no dia/local do evento.

Data: 22 de agosto de 2015 – sábado.
Local: Templo Nobre da Nova Sede Grande Oriente do Brasil – MG na Avenida Cristiano Machado n° 10.169, Bairro Heliópolis, BH/MG.

PROGRAMAÇÃO:

8:00-8:30 - Inscrições/credenciamento

8:30-9:00 - Boas vindas / Abertura dos trabalhos

9:00-9:20 – Apresentação teatral: EPILEPSIA: MITOS E VERDADES - Truppe Del Arte

9:20 – 10:00 - Palestra: Lei de Cotas e a Lei da Inclusão

Dra. Patrícia Siqueira Silveira / Ministério do Trabalho e Emprego – MG

10:00-10:40 - Palestra: A utilização da CIF – Classificação Internacional de Funcionalidade como instrumento de inclusão de pessoas com epilepsia no mercado de trabalho.

Dra. Lailah Vilela – Médica do Trabalho / Ministério do Trabalho e Emprego – MG

10:40–11:20- Palestra:  Ministério Público Federal:  Agente de defesa de direitos e de cidadania.

Dr. Hélder Magno da Silva / Procurador da República - Ministério Público Federal – MG

11:20-12:10 - Mesa redonda: SENAC, Supermercado Verde Mar, Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte e Ministério do Trabalho e Emprego: Parceria de sucesso.

     - Dra. Patrícia Siqueira Silveira / Ministério do Trabalho e Emprego – MG
- Rita de Cássia Machado - Usuária do Centro de Convivência César Campos / SMS-PBH
Senac-Minas
- Gerente da Saúde Mental da PBH ou Silvia Riveres - Gerente do Centro de Convivência Cesar Campos – SMS-PBH
- Superintendente do RH – Organizações Verdemar
12:10-12:40 - Debate e encerramento

12:40:13:30 – Café com prosa


Organizadores:
Associação Mineira de Epilepsia – AMAE carol-mbr1@hotmail.com ;  denise.532.204@gmail.com
Federação Brasileira de Epilepsia – EPIBRASIL  epilepsiabrasil@gmail.com
Liga Acadêmica de Epilepsia da UFMG – LAE-UFMG laepilepsia@gmail.com

Parceiros:
- Faculdades: Promove , Kennedy , Infórium, Escola de Engenharia Kennedy e Faculdade de Ciências Jurídicas Prof. Alberto Deodato
- SENAC /MG
- Ministério do Trabalho e Emprego – Superintendência de Minas Gerais
- Organizações Verdemar


Maria Carolina Doretto                           
Presidente da EPIBRASIL – Federação Brasileira de Epilepsia
Presidente da AMAE - Associação Mineira de Epilepsia
Contatos: 31-3622-8140 / 9718-4508 /

Denise Martins Ferreira
Secretária Executiva da AMAE - Associação Mineira de Epilepsia
Contatos: 31- 3334-0980 / 8822-5322 /
Email: denise.532.204@gmail.com